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Como administrar medicações orais em gatos?

É muito comum ao levar seu pet no veterinário hoje, o mesmo precisar prescrever alguma medicação e ao chegar em casa, você perceber qu...

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Como administrar medicações orais em gatos?




É muito comum ao levar seu pet no veterinário hoje, o mesmo precisar prescrever alguma medicação e ao chegar em casa, você perceber que não tem a mínima ideia de qual seria a melhor forma para fazer o seu pet aceitar esse remédio, principalmente quando se tratam de felinos, que não são tão obedientes como os cães e além disso, são mais desconfiados.
Primeiramente deve-se lembrar que nunca é certo auto medicar seus animais, pois os mesmo podem correr sérios riscos de saúde, e o principal deles são as intoxicações, que podem ocorrer por doses excessivas ou mesmo por medicações que já são tóxicas para a espécie, um exemplo clássico, porém que muitos proprietários não sabem, é o paracetamol que é TÓXICO para felinos. Sendo assim, todo e qualquer medicamento deve ser administrado de acordo com a prescrição do médico veterinário.

Medicações Líquidas


O uso de uma seringa sempre facilita bastante o processo. O ideal é que se coloque essa seringa no canto da boca e entre os molares do animal, pois é a melhor forma de se evitar um maior desperdício da medicação, caso o animal mexa a cabeça. Deve-se administrar lentamente, pois se dado de forma muito rápida, ou você inclinar muito a cabeça do animal, ele pode fazer falsa via e além de engasgar, o líquido vai ser aspirado para os pulmões. Alguns animais podem salivar muito e espumar, ou por estresse, ou simplesmente pela medicação não ser tão palatável, o que é um ponto negativo de medicações líquidas, mas que também pode ocorrer com os comprimidos.



Comprimidos


Muitos proprietários ainda gostam de usar aquela tática de esconder o comprimido entre a ração ou em algum petisco ou pedaço de carne, porém isso funcionaria melhor com os cães do que com os gatos, que costumam ser mais curiosos. Além disso, não é indicado triturar esses comprimidos e misturar na alimentação, pois muitas vezes isso acaba alterando o princípio ativo da medicação, não fazendo o efeito desejado. A administração correta é mostrada no passo a passo a seguir:


Pode ser até um pouco mais difícil de administrar do que os líquidos, pois alguns animais chegam a ser tão espertos que escondem o comprimido no espaço entre a bochecha e a gengiva, ou até mesmo debaixo da língua e o expelem em seguida, por isso é importante sempre se certificar de que o animal realmente engoliu todo o comprimido. Massagear a garganta ao final do processo, pode ajudar a se certificar de que o animal deglutiu corretamente.
Além disso, a exposição do proprietário é um pouco maior, em relação as mordidas, mas se o procedimento for feito da forma correta e o mais rápido possível, isso não será um problema. O ideal, no caso de animais não tão dóceis, seria a ajuda de uma outra pessoa para conter esse animal, ou até mesmo enrolar o mesmo em uma toalha para uma melhor segurança, caso esteja sozinho. Se os animais também espumarem nesse caso, seria porque chegaram a sentir o gosto ruim do comprimido, antes mesmo de engolir. Os aplicadores já disponíveis no mercado (mostrado na foto abaixo) são uma alternativa, mas deve-se usar da forma correta para não machucar os animais.










Medicações em Pasta


Não confundir esse tipo de medicação com as tópicas, que não devem ser ingeridas de forma alguma, como sprays e pomadas. As pastas são uma excelente alternativa, mais palatáveis e próprias para serem ingeridas. No caso dos felinos, que já tem o hábito constante de se lamber, irão ingerir facilmente esse tipo de medicação, que pode ser passada nas patas e até mesmo focinho, só tendo o cuidado para os animais não sacudirem antes de lamber e acabarem não ingerindo a quantidade necessária.




Independente do tipo de medicação escolhido, o importante é sempre administrar com paciência, pois essa nunca será uma situação confortável para o animal, e além disso nunca deixar de administrar a quantidade certa e nos horários certos, pois só assim o tratamento será eficaz. Caso não se sinta confiante para fazer isso em casa, leve o seu gato para que o veterinário possa lhe ajudar nos primeiros dias até que você se sinta seguro o suficiente para fazer o procedimento por conta própria. No caso de animais realmente muito estressados ou que não aceitem de forma alguma a medicação oral, a solução mais indicada pelos médicos, pode ser internar o animal para que o mesmo possa ser tratado com medicações injetáveis.

OBS: As dicas mostradas aqui são voltadas para felinos, mas também podem ser utilizadas em cães! 

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