A longevidade do gato é superior à dos cães e não é raro ver um pequeno felino atingir a idade de 18 ou 20 anos, até mesmo mais, além disso, os sinais de envelhecimento são também mais discretos do que nos cães.
Um lento declínio...
Os sinais de alerta e a boa aparência continuam presentes enquanto o animal goza de boa saúde. Todavia, certos sinais mostram que o gato começa a declinar a partir de 10 anos de idade, sendo eles:
- Perda da sua flexibilidade e seus períodos de sono se prolongam, procurando sempre locais mais aquecidos para descansar;
- A pelagem perde o brilho e torna-se rarefeita nas têmporas, e as garras se alongam;
- Podem começar a claudicar levemente por conta de certos problemas, como o reumatismo;
- Dependendo dos casos pode ganhar muito peso, ou ao contrário, emagrece de forma rápida;
- Os olhos se tornam opacos, geralmente por uma esclerose de cristalino e não por uma catarata (mais frequente que em cães);
- Os dentes acumulam tártaro, desgastam-se e podem acabar caindo, tornando também o hálito mais fétido com o tempo. A limpeza dos dentes e a administração de medicamentos específicos podem limitar essas inconvenientes (saiba mais sobre "saúde bucal" no link ao lado - https://felinews.blogspot.com.br/2017/03/a-importancia-da-saude-bucal.html).
Ao contrário dos cães, os gatos raramente têm tosse crônica e as afecções cardíacas se manifestam sobretudo por sinais gerais, como abatimento, falta de apetite, e problemas respiratórios (dispneia). O órgão mais ameaçado no gato é sem nenhuma dúvida o rim, cujo funcionamento é alterado após lesões irreversíveis (nefrite). Os sintomas podem ser difíceis de ser discernidos durante vários meses, ou não são atribuídos à idade por um dono mal informado. O gato não dorme, come menos, emagrece, vomita, de tempos em tempos, bebe muita água, urina mais claro sem odor e em grande quantidade, o que se deve à perda de sua faculdade de concentrar urina. O sistema digestivo também entra em declínio com o tempo, e é sempre importante estar atento ao principal problema que pode afetar animais mais idosos, que são os cânceres.
Os principais cuidados:
Uma boa higiene e algumas precauções ajudam seu gato a envelhecer em melhores condições:
- Cuide da alimentação de seu gato e saiba que pequenas refeições escalonadas ao longo do dia são mais fáceis de ser digeridas;
- Uma consulta anual ao veterinário permite detectar diversas patologias associadas à idade;
- Proteja-o dos parasitas, contra os quais sua resistência é diminuída (use vermifugo duas vezes por ano);
- Evite que ele fique exposto a correntes de ar e faça-o dormir em lugar seco e aquecido;
- Escove o pelo com frequência, mesmo se tiver pelo curto, pois ele faz cada vez menos sua higiene;
- Limpe os olhos e orelhas, assim como em volta do ânus se preciso (as vezes nos gatos de pelos longos esses cuidados devem ser ainda mais frequentes);
- O gato idoso tem tendência a se isolar. Fale com ele, acaricie-o, encoraje-o a se exercitar brincando, sem excessos;
- Evite situações de brigas ou estresses com os gatos e cães da vizinhança, ou mesmo com animais de dentro de casa, pois os reflexos passam a ser mais lentos;
- Ele não suporta bem as mudanças. Se você precisar se ausentar, deixe-o em casa aos cuidados de uma pessoa de confiança, em vez de colocá-lo em um hotel, gerando mais estresse.
Um check-up para o gato sênior
Há tratamentos para desacelerar o processo de desgaste do organismo, mas
os tratamentos de recuperação devem ser prescritos pelo veterinário
após um completo check-up do animal. Esse check-up comporta de início, o estado geral e o comportamento. Em seguida, se vai mais longe realizando análise do sangue (hemograma completo e testes bioquímicos), que informa sobre o funcionamento do fígado e rim, além do aparecimento de anemia.
Exames de imagem como radiografia, ultrassonografia e eletrocardiograma, também são de extrema importância para detectar o início de diversas afecções, ou até mesmo definir um prognóstico mais claro dependendo do quadro clínico em que o animal já se encontre. Além disso, o veterinário será capaz de fornecer dicas sobre a nutrição e manejo que melhor se adeque a situação do seu gato.
Exames de imagem como radiografia, ultrassonografia e eletrocardiograma, também são de extrema importância para detectar o início de diversas afecções, ou até mesmo definir um prognóstico mais claro dependendo do quadro clínico em que o animal já se encontre. Além disso, o veterinário será capaz de fornecer dicas sobre a nutrição e manejo que melhor se adeque a situação do seu gato.
Nutmeg faleceu aos 32 anos em 29 de agosto desse ano, perdendo apenas para Creme Puff, um gato que viveu até os 38 anos, no Texas (EUA) |
A questão da eutanásia!
Quando o gato é atingido por uma doença grave e começa a sofrer, não se alimenta mais, ou permanece em um estado de prostração constante, o dono deve considerar a possibilidade de eutanásia. Atualmente ela é realizada de forma indolor e rápida, em dois estágios. Se você achar que é esse o caso do seu animal, sempre aconselhe-se com o veterinário. Nunca deve-se optar pela eutanásia de animais que ainda possam ser tratados ou simplesmente abandoná-los pelo fato que envelheceram e precisam de mais cuidados. Lembre-se de que eles também são uma vida e precisam ser cuidados e amados, da mesma forma que são capazes de nos dar carinho do começo ao fim.
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