A pelagem branca é a clássica |
Caráter: muito afetuoso, ativo e sociável.
Cruzamentos autorizados: unicamente entre angorás.
Você sabia?
Cruzamentos autorizados: unicamente entre angorás.
Você sabia?
A denominação "angorá", referência a capital turca, Ancara, designa também o pelo longo de outras espécies (cabra angorá ou coelho angorá).
Características gerais
Características gerais
O corpo fica entre o tipo mediolíneo e o tipo longilíneo, com esqueleto bastante fino. O rabo é longo, peludo e costuma ficar abaixo da horizontal em repouso, acima do corpo em movimento. Com frequência o rabo forma um penacho, o que aumenta sua elegância. As patas longas e finas estão em harmonia com o corpo. Os pés são pequenos, ovais e redondos, e apresentam tufos de pelos entre os dedos. A cabeça tende a ser pequena, harmoniosa, triangular e afina ligeiramente perto do queixo. As orelhas, situadas no alto do crânio, são longas, pontudas e munidas de um tufo de pelos como o do lince. Os olhos são ligeiramente amendoados, oblíquos e muito expressivos. A pelagem é semilonga na face e acima; no restante do corpo é longa, com tendência à ondulação no pescoço, ventre e interior das patas. Ela forma um colarinho e uma cobertura no traseiro. Sua textura é sedosa.
Variedades
Os primeiros criadores de angorás turcos insistiram, por muito tempo, que só a variedade branca deveria ser reconhecida. Entretanto, desde 1978, outras variedades foram admitidas e, atualmente, todas as cores são reconhecidas pelo LOOF, exceto o lilás, o canela, o chocolate e o castanho-claro. O angorá branco continua sendo o mais clássico. Ele deve, idealmente, ser de um branco puro, com olhos azul-claros. Os olhos também podem ser verdes, âmbar ou um de cada cor (heterocromia). O nariz e as almofadas das patas (coxins) são rosados.
Zippy era o meu angorá e viveu comigo 16 anos |
Origem e história
Parece ter surgido nas regiões montanhosas do Oriente Médio e nos confins da Turquia e do Irã há mais de mil anos. Essa raça de pelo longo tem um lugar importante na história da felinicultura, pois se considera que ela transmitiu essa característica à maior parte das raças atuais de pelo semilongo ou longo. Foi descoberto na Turquia pelos primeiros viajantes e exploradores provenientes da Europa Ocidental, em particular Pietro della Valle, que levou os primeiros exemplares para a Itália no século XVII. Logo, os angorás se espalharam pela Europa por meio de trocas, como presentes refinados, entre os aristocratas. No início do século XVIII, Lineu e Buffon citaram essa raça em suas obras como uma raça à parte sob o nome de Catus angorensis, ao lado do gato doméstico e do chartreux.
Uma existência ameaçada: No século XIX, o angorá turco quase desapareceu com a modernização da criação de gatos de raça. Depois de servir de base genética à criação do gato Persa, o angorá foi praticamente eclipsado por essa nova raça nas exposições. Sua situação tornou-se tanto mais crítica porque, em seu país de origem, a raça desapareceu em decorrência da mestiçagem, a ponto de o governo turco desenvolver um programa de proteção e reprodução seletiva para os raros exemplares da raça pura que haviam restado. Esse programa de proteção limitava-se, porém, apenas aos gatos brancos, apesar de vários documentos atestarem a diversidade de cores de pelagem do angorá. Ficaram ameaçados de extinção até a Segunda Guerra Mundial, e sobreviveram graças a criadores americanos e europeus que os importaram da Turquia, onde a raça, atualmente, é protegida.
Qualidades desconhecidas: Foi no zoológico da Ancara, em 1959, que uma americana, a senhora Weed, redescobriu a raça e decidiu reiniciar sua criação nos EUA. Ela conseguiu adquirir, por preço elevado, alguns animais do zoológico. Os esforços dessa criadora foram recompensados quando a raça foi reconhecida pela CFA em 1970, depois pela Fife, em 1988. Na Grã-Bretanha, o GCCF foi o último a reconhecer a raça. No Brasil, o angorá é reconhecido pelo LOOF e possui um criador em Recife. Vários locais se consagram à reprodução dessa raça e clubes asseguram sua promoção.
Cuidados: Sua pelagem sem subpelo só requer uma escovação semanal. Em período de muda, uma escovação diária é desejável.
Concursos: Morfologia característica do cobby oriental ou manchas brancas nos gatos não particolores acarretam desqualificação.
Fonte: Larousse do gato e do gatinho, 2ª ed., 2010.
Fonte: Larousse do gato e do gatinho, 2ª ed., 2010.
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