
1) Disputa entre machos:
Em seu período de receptividade sexual, a fêmea emite substâncias que atraem o macho, os feromônios sexuais. Essas "armas" químicas em conjunto com os cantos em coro, provocam a chegada dos machos, que logo entram em competição pela atenção da fêmea. As posturas de ameaça constituem de orelhas achatadas para trás e pelo eriçado, rosnados e jatos de urina, além de patadas com garras à mostra. Muitas vezes durante a disputa um outro macho que não participa do combate, aproveita para cruzar com a fêmea disputada. Ela aceita todos os machos disponíveis, favorecendo assim uma grande diversidade genética de sua progênie.
2) A corte:
De início, ela reage à aproximação do vencedor com gestos ameaçadores. Ela lança patadas, com orelhas para trás e rosna. Quando o macho se aproxima muito, a gata lança um grito estridente e assustador. Essa fase pode durar até 10 minutos e o macho muitas vezes precisa recuar vários metros. Quando a fêmea decide aceitar o macho, ela se deixa aproximar, farejar e até mesmo lamber. Finalmente, ela se vira e exibe o traseiro, colocando o rabo de lado.
3) Acasalamento:
Ao se aproximar o macho agarra a fêmea com força, pela pele do pescoço, com os dentes. A mesma emite um grito agudo característico. O macho aperta sua presa após cada ejaculação, esta se repete de 2 a 5 vezes, em média. O tempo da cópula não passa de 3 a 4 minutos, pode até ser mais rápido, se o macho for experiente. Ao fim da cobertura, a maior parte das fêmeas expulsa logo o macho, cuja presença elas não mais suportam. Assim, ambos começam a fazer sua higiene.
Curiosidade: Nascidos da mesma mãe, mas de pais diferentes!!!
A multipaternidade é corrente no gato que vive em liberdade, dando nascimento a ninhadas heterogêneas. A fêmea pode, em média, realizar até 7 cópulas. Essa diversidade genética pode proteger os gatinhos contra o infanticídio (quando a mãe mata os filhotes logo após o parto, ou alguns dias depois do mesmo), que certos machos não hesitam em praticar contra filhotes de um outro pai, mas esse comportamento é raro.
E se a cruza for planejada?
Primeiramente é importante manter anotado os dias exatos em que a gata entrará no cio, para que o manejo seja bem sucedido, evitando maior estresse tanto para a fêmea quanto para o macho. Também é sempre aconselhável que a fêmea seja deslocada para o cruzamento, de forma que o macho permaneça em seu ambiente familiar. Além disso, entre os gatos de pelo longo como o persa, convém cortas os pelos da zona genital para evitar qualquer incômodo mecânico. Outro ponto muito importante nesses casos, é que ambos (macho e fêmea) estejam com vacinas e vermifugação em dia, para evitar qualquer transmissão de doenças infecciosas na hora do contato.
Após a possível cruza, é sempre importante levar sua gatinha ao médico veterinário para o diagnóstico definitivo de prenhez através de um exame de imagem, como o ultrassom, assim como manter um acompanhamento com o médico durante todo o período gestacional, para garantir um parto mais seguro e o bem estar da mãe o dos filhotes!
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