Postagem em destaque

Como administrar medicações orais em gatos?

É muito comum ao levar seu pet no veterinário hoje, o mesmo precisar prescrever alguma medicação e ao chegar em casa, você perceber qu...

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

5 Sentidos Felinos: Tato e Audição

O TATO

   As sensações táteis do gato provêm em primeiro lugar das patas e da face. Na verdade, as almofadas das patas, os lábios e o queixo são repletos de terminações nervosas sensoriais.

   As almofadas das patas (ou coxins) são equipadas de receptores capazes de detectar as vibrações do solo provocadas por roedores que se deslocam na proximidade e fornecer informações sobre a textura e temperatura do solo. A pele espessa que forma as almofadas permite também ao gato tornas seus passos silenciosos.
   As vibrissas (ou bigodes) são verdadeiras antenas ligadas às células nervosas. Trata-se de pelos reforçados dispostos em quatro fileiras sobre o lábio superior ou dispersos no queixo, nas laterais da face e acima dos olhos. São muito móveis e, quando o gato come, ele pode colocá-las para trás sobre o focinho, a fim de não ser incomodado, por isso é sempre interessante usar comedouros e bebedouros largos, para o conforto do seu gato. Ao caçar, ao contrário, elas são eriçadas para a frente a fim de assegurar sensibilidade máxima.
   Cada uma das vibrissas funciona como uma bengala de cego. Elas são insensíveis, mas é preciso cuidar para não danificá-las, em particular durante a higiene das raças de pelo longo. Se, por descuido, elas forem cortadas, o gato pode ficar desorientado até que cresçam novamente. Essa percepção táctil é indispensável para que o gato tenha uma vida normal: ela informa ao animal a posição de suas extremidades no espaço, a presença eventual de obstáculos à noite, e eficácia da captura, os movimentos de suas presas na boca, etc.

O OUVIDO

   A orelha, em sentido amplo, assegura ao mesmo tempo a percepção de sons e o equilíbrio, dois sentidos muito desenvolvidos no gato. O ouvido repousa sobre três estruturas anatômicas sucessivas contidas na orelha. O pavilhão, em primeiro lugar, capta e orienta os sons na direção do tímpano, que transforma as ondas em vibrações mecânicas, as quais são transmitidas à orelha interna pelo canal de ossículos pertencentes ao osso temporal. A pressão exercida pelo último ossículo (o estribo) sobre a membrana separando a orelha média da orelha interna provoca movimentos dos fluidos nesta última; as células sensoriais, estimuladas por esses movimentos, emitem impulsos elétricos, transmitidos ao cérebro pelo nervo auditivo. Graças ao tamanho e à mobilidade do pavilhão da orelha e também ao volume da bula timpânica da orelha média, o gato percebe melhor do que o homem os sons, e particularmente os ultrassons (o limiar superior de percepção é de 20 mil hertz no homem e de 30 mil no gato). O tímpano encontra-se protegido no fundo do tronco horizontal, mas está sujeito a um eventual acúmulo de cerume.

O EQUILÍBRIO

   É assegurado pelo cérebro com base nas informações provenientes de uma estrutura profunda da orelha: o vestíbulo e seus canais semicirculares. Ocultos no osso temporal, esses três canais estão orientados em três direções do espaço. Os movimentos de fluido e de pequenas concreções sobre as células sensoriais que revestem essa organização indicam, a todo momento, ao cérebro a posição da cabeça no espaço.

   Dessa forma, o cérebro pode ajustar os movimentos para assegurar a manutenção do equilíbrio. Um bom exemplo de sua eficácia no gato é a faculdade de cair sobre suas patas. A percepção muito rápida de sua posição (sobre as costas), graças às informações transmitidas pela orelha interna ao cérebro, permite-lhe corrigir a situação em um tempo recorde e reposicionar primeiro a cabeça e depois o restante do corpo. Problemas de equilíbrio ou falta de aprendizagem do risco de queda no gato mais jovem podem levá-lo a dar um salto ruim. É melhor, portanto, evitar situações perigosas: janelas estreitas, calhas instáveis ou andares muito altos podem levar a saltos mortais (também conhecidos como síndrome do gato paraquedista).

Finalizamos assim o nosso quadro dos 5 sentidos felinos, espero que tenham gostado das curiosidades e não deixem de seguir também o insta do blog @felinewsblog para ficar por dentro de outras dicas rápidas! ;)

Nenhum comentário:

Postar um comentário