O TATO
As sensações táteis do gato provêm em primeiro lugar das patas e da face. Na verdade, as almofadas das patas, os lábios e o queixo são repletos de terminações nervosas sensoriais.

As vibrissas (ou bigodes) são verdadeiras antenas ligadas às células nervosas. Trata-se de pelos reforçados dispostos em quatro fileiras sobre o lábio superior ou dispersos no queixo, nas laterais da face e acima dos olhos. São muito móveis e, quando o gato come, ele pode colocá-las para trás sobre o focinho, a fim de não ser incomodado, por isso é sempre interessante usar comedouros e bebedouros largos, para o conforto do seu gato. Ao caçar, ao contrário, elas são eriçadas para a frente a fim de assegurar sensibilidade máxima.
Cada uma das vibrissas funciona como uma bengala de cego. Elas são insensíveis, mas é preciso cuidar para não danificá-las, em particular durante a higiene das raças de pelo longo. Se, por descuido, elas forem cortadas, o gato pode ficar desorientado até que cresçam novamente. Essa percepção táctil é indispensável para que o gato tenha uma vida normal: ela informa ao animal a posição de suas extremidades no espaço, a presença eventual de obstáculos à noite, e eficácia da captura, os movimentos de suas presas na boca, etc.
O OUVIDO
A orelha, em sentido amplo, assegura ao mesmo tempo a percepção de sons e o equilíbrio, dois sentidos muito desenvolvidos no gato. O ouvido repousa sobre três estruturas anatômicas sucessivas contidas na orelha. O pavilhão, em primeiro lugar, capta e orienta os sons na direção do tímpano, que transforma as ondas em vibrações mecânicas, as quais são transmitidas à orelha interna pelo canal de ossículos pertencentes ao osso temporal. A pressão exercida pelo último ossículo (o estribo) sobre a membrana separando a orelha média da orelha interna provoca movimentos dos fluidos nesta última; as células sensoriais, estimuladas por esses movimentos, emitem impulsos elétricos, transmitidos ao cérebro pelo nervo auditivo. Graças ao tamanho e à mobilidade do pavilhão da orelha e também ao volume da bula timpânica da orelha média, o gato percebe melhor do que o homem os sons, e particularmente os ultrassons (o limiar superior de percepção é de 20 mil hertz no homem e de 30 mil no gato). O tímpano encontra-se protegido no fundo do tronco horizontal, mas está sujeito a um eventual acúmulo de cerume.
O EQUILÍBRIO
É assegurado pelo cérebro com base nas informações provenientes de uma estrutura profunda da orelha: o vestíbulo e seus canais semicirculares. Ocultos no osso temporal, esses três canais estão orientados em três direções do espaço. Os movimentos de fluido e de pequenas concreções sobre as células sensoriais que revestem essa organização indicam, a todo momento, ao cérebro a posição da cabeça no espaço.
Dessa forma, o cérebro pode ajustar os movimentos para assegurar a manutenção do equilíbrio. Um bom exemplo de sua eficácia no gato é a faculdade de cair sobre suas patas. A percepção muito rápida de sua posição (sobre as costas), graças às informações transmitidas pela orelha interna ao cérebro, permite-lhe corrigir a situação em um tempo recorde e reposicionar primeiro a cabeça e depois o restante do corpo. Problemas de equilíbrio ou falta de aprendizagem do risco de queda no gato mais jovem podem levá-lo a dar um salto ruim. É melhor, portanto, evitar situações perigosas: janelas estreitas, calhas instáveis ou andares muito altos podem levar a saltos mortais (também conhecidos como síndrome do gato paraquedista).
Finalizamos assim o nosso quadro dos 5 sentidos felinos, espero que tenham gostado das curiosidades e não deixem de seguir também o insta do blog @felinewsblog para ficar por dentro de outras dicas rápidas! ;)

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