Retrato: Gato grande, impressionante, de beleza selvagem e olhar terno;
Caráter: Muito "tagarela", sociável e robusto;
Cruzamentos: Unicamente entre norueguese;
Você sabia?
Nos contos de fada escandinavos, é o gato dos elfos e atende a todos os desejos.
Morfologia
Nos contos de fada escandinavos, é o gato dos elfos e atende a todos os desejos.
Morfologia
O gato das florestas norueguesas é grande e solidamente constituído. Suas patas posteriores são um pouco mais altas do que as anteriores. A cabeça é triangular, o perfil reto, sem stop; o crânio é levemente convexo, o queixo, firme. As orelhas, de médias a grandes, são colocadas no alto da cabeça e mais apreciadas quando terminam em um tufo de pelos, como as orelhas do lince. Os olhos são amendoados. A cauda é longa, peluda e desalinhada. A pelagem representa outra característica importante da raça. Tem uma pelagem dupla, constituída de um subpelo plumoso, dando a impressão de peso, recoberta por um pelo de cobertura longo, caindo sobre os flancos, reluzente e impermeável à água. O subpelo forma culotes (chamados "knickers") muito peludos e desalinhados atrás das coxas e o pelo de cobertura forma um colar volumoso na altura da garganta.
Origem e história
Essa raça existe há muito tempo em toda Escandinávia, como atesta sua presença na mitologia e em vários contos antigos da região. Muitos afirmam, sem qualquer prova, que o gato das florestas norueguesas foi levado das costas do mar Cáspio, pelos vikings, ao fim do século VIII, com a finalidade de desratização. A raça se adaptou à perfeição, notadamente por sua pelagem, às condições climáticas de seu novo meio nórdico e constituiu o clássico gato de fazenda até um passado recente. Por volta de 1930, um grupo de criadores noruegueses se interessou por essa raça com o objetivo de preservar sua originalidade, ameaçada por diversos cruzamentos não controlados com gatos de pelo curto.
Essa raça existe há muito tempo em toda Escandinávia, como atesta sua presença na mitologia e em vários contos antigos da região. Muitos afirmam, sem qualquer prova, que o gato das florestas norueguesas foi levado das costas do mar Cáspio, pelos vikings, ao fim do século VIII, com a finalidade de desratização. A raça se adaptou à perfeição, notadamente por sua pelagem, às condições climáticas de seu novo meio nórdico e constituiu o clássico gato de fazenda até um passado recente. Por volta de 1930, um grupo de criadores noruegueses se interessou por essa raça com o objetivo de preservar sua originalidade, ameaçada por diversos cruzamentos não controlados com gatos de pelo curto.
Em 1972, os noruegueses estabeleceram o primeiro padrão para seu norsk skogkatt. Em 1977, a raça foi reconhecida pela Fife com o nome de "gato das florestas norueguesas", depois pelo GCCF e pelo LOOF sob o nome de norueguês. A França o descobriu em 1982, graças à senhora Briole, que levou um casal da Escandinávia para seu país. Mas foi sobretudo a senhora Rocchi, uma francesa que trabalhou na embaixada de seu país em Oslo, quem deu um impulso real ao desenvolvimento da raça na Bélgica e na França.
Desde essa data, a raça ganhou popularidade, tanto na Europa como nos EUA, e ela figura regularmente nas exposições felinas. Entre o grande público, o reconhecimento do norueguês se choca ainda com 2 obstáculos. De um lado, ele é frequentemente confundido com o seu homólogo norte-americano, o maine coon, que entretanto, tem a cabeça desenvolvida de modo muito distinto. Para evitar isso, os criadores do gatos noruegueses modificaram o padrão em 1987, precisando exatamente os pontos que particularizam essa raça.
Variedades
Todas as cores de manto são admitidas com exceção de chocolate, lilás e colourpoint, canela e castanho-claro. A cor dos olhos pode ser independente da cor do manto. A variedade tabby morrom e branco é a mais difundida atualmente. O pelo de cobertura típico da raça só se instala a partir de 3 ou 5 meses. A qualidade da pelagem também varia muito em função da estação do ano e das mudas. Assim, durante o verão, o pelo do corpo parece mais curto e o colar desaparece. Só o rabo, bem peludo, faz lembrar que se trata de uma raça de pelo semilongo.
Filhotes da raça de diferentes variedades |
Concursos: Ainda
que proveniente de uma raça muito antiga, só apareceu nos concursos na
década de 1970. Somente as falhas e defeitos gerais são eliminatórios.
Fonte: Larousse do gato e do gatinho, 2 ed., 2010.
Fonte: Larousse do gato e do gatinho, 2 ed., 2010.
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