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quinta-feira, 28 de março de 2019

Raças de gatos: Norueguês

Norueguês tabby marrom e branco
Outros nomes: Gato das florestas norueguesas, Skogkatt;
Retrato: Gato grande, impressionante, de beleza selvagem e olhar terno;
Caráter: Muito "tagarela", sociável e robusto;
Cruzamentos: Unicamente entre norueguese;
Você sabia?
Nos contos de fada escandinavos, é o gato dos elfos e atende a todos os desejos.

Morfologia

   O gato das florestas norueguesas é grande e solidamente constituído. Suas patas posteriores são um pouco mais altas do que as anteriores. A cabeça é triangular, o perfil reto, sem stop; o crânio é levemente convexo, o queixo, firme. As orelhas, de médias a grandes, são colocadas no alto da cabeça e mais apreciadas quando terminam em um tufo de pelos, como as orelhas do lince. Os olhos são amendoados. A cauda é longa, peluda e desalinhada. A pelagem representa outra característica importante da raça. Tem uma pelagem dupla, constituída de um subpelo plumoso, dando a impressão de peso, recoberta por um pelo de cobertura longo, caindo sobre os flancos, reluzente e impermeável à água. O subpelo forma culotes (chamados "knickers") muito peludos e desalinhados atrás das coxas e o pelo de cobertura forma um colar volumoso na altura da garganta.

Origem e história
  
   Essa raça existe há muito tempo em toda Escandinávia, como atesta sua presença na mitologia e em vários contos antigos da região. Muitos afirmam, sem qualquer prova, que o gato das florestas norueguesas foi levado das costas do mar Cáspio, pelos vikings, ao fim do século VIII, com a finalidade de desratização. A raça se adaptou à perfeição, notadamente por sua pelagem, às condições climáticas de seu novo meio nórdico e constituiu o clássico gato de fazenda até um passado recente. Por volta de 1930, um grupo de criadores noruegueses se interessou por essa raça com o objetivo de preservar sua originalidade, ameaçada por diversos cruzamentos não controlados com gatos de pelo curto.
    Em 1972, os noruegueses estabeleceram o primeiro padrão para seu norsk skogkatt. Em 1977, a raça foi reconhecida pela Fife com o nome de "gato das florestas norueguesas", depois pelo GCCF e pelo LOOF sob o nome de norueguês. A França o descobriu em 1982, graças à senhora Briole, que levou um casal da Escandinávia para seu país. Mas foi sobretudo a senhora Rocchi, uma francesa que trabalhou na embaixada de seu país em Oslo, quem deu um impulso real ao desenvolvimento da raça na Bélgica e na França.
   Desde essa data, a raça ganhou popularidade, tanto na Europa como nos EUA, e ela figura regularmente nas exposições felinas. Entre o grande público, o reconhecimento do norueguês se choca ainda com 2 obstáculos. De um lado, ele é frequentemente confundido com o seu homólogo norte-americano, o maine coon, que entretanto, tem a cabeça desenvolvida de modo muito distinto. Para evitar isso, os criadores do gatos noruegueses modificaram o padrão em 1987, precisando exatamente os pontos que particularizam essa raça.

Variedades

   Todas as cores de manto são admitidas com exceção de chocolate, lilás e colourpoint, canela e castanho-claro. A cor dos olhos pode ser independente da cor do manto. A variedade tabby morrom e branco é a mais difundida atualmente. O pelo de cobertura típico da raça só se instala a partir de 3 ou 5 meses. A qualidade da pelagem também varia muito em função da estação do ano e das mudas. Assim, durante o verão, o pelo do corpo parece mais curto e o colar desaparece. Só o rabo, bem peludo, faz lembrar que se trata de uma raça de pelo semilongo.

Filhotes da raça de diferentes variedades

Concursos: Ainda que proveniente de uma raça muito antiga, só apareceu nos concursos na década de 1970. Somente as falhas e defeitos gerais são eliminatórios.

Fonte: Larousse do gato e do gatinho, 2 ed., 2010.

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