Etiologia
Fisiopatologia
A explicação dos que definem a causa da doença como um comportamento obsessivo é de que fatores ambientais possam desencadear um episódio através da estimulação do hipotálamo e do sistema límbico. Estes últimos por sua vez, ativam a atividade motora através dos gânglios basais. Os neurotransmissores envolvidos são: a dopamina (níveis elevados aumentam a frequência do comportamento compulsivo), opióides, serotonina (níveis reduzidos da mesma diminuem o comportamento compulsivo e por isso alguns gatos respondem bem ao uso de fármacos que são inibidores seletivos da recaptação da serotonina).
Sintomas
Região lombar é a mais sensível |
ATENÇÃO: É importante não confundir animais mais agitados ou assustados, com animais que de fato possuem a síndrome, por isso a importância de uma boa investigação junto ao médico veterinário!
Diagnóstico
É importante realizar um exame físico e neurológico completo, além de exames laboratoriais complementares e radiografia de coluna vertebral. O diagnóstico geralmente é realizado por exclusão. No diagnóstico diferencial devem ser descartadas doenças dermatológicas, doenças neurológicas e doenças musculares.
Tratamento
O tratamento geralmente inclui um componente comportamental na tentativa de diminuir estresse e ansiedade que o gato possa estar vivenciando, através da criação de um ambiente estável (enriquecimento ambiental). A medicação mais adequada para cada caso vai depender da avaliação criteriosa do médico veterinário responsável pelo caso clínico, muitas vezes acontece de serem associadas mais de uma medicação. Nunca deve-se esquecer de realizar tratamento para controle de pulgas antes de iniciar o tratamento farmacológico oral.
A manutenção desses medicamentos pode ser realizada por 4 a 6 meses, a dose pode ser diminuída gradualmente (redução de 25% a cada uma ou duas semanas) até o desmame completo. No entanto, em alguns casos o uso contínuo do medicamento pode ser necessário e inevitável. Caso estejam sendo combinados mais de um medicamento o desmame deve ser realizado separadamente, para determinar com mais facilidade qual deles é responsável pela melhor redução dos sintomas. O prognóstico é reservado e depende da evolução da doença. Porém, a progressão da doença não é comum, e uma vez controlada, o prognóstico se torna favorável.
Fontes: affinity-petcare.com/vetsandclinics
treevet.com/blog/12-sindrome-da-hiperestesia-felina
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