Retrato: Gato longilíneo, próximo do siamês, mas, contrariamente a este último, sua pelagem é inteiramente pigmentada;
Caráter: De inteligência viva, ele é muito brincalhão e tem necessidade de muita ternura;
Sinais peculiares: Seu manto pode variar em mais de 300 cores e variedades;
Cruzamentos autorizados: Com o balinês, o mandarim, o siamês e entre orientais.
Morfologia
O corpo é longo, tubular e esbelto. É muito flexível, mas forte e musculoso. Os membros são longos e finos, os posteriores sendo um pouco mais altos que os anteriores. As patas são pequenas e ovais. A cabeça, em harmonia com o corpo, forma um triângulo tão aberto quanto possível; as orelhas, muito grandes, largas na base, bem separadas e pontudas, prolongam-se em linha reta. O perfil é reto da fronte à ponta do nariz, sem corcova nem stop.O nariz é longo e a mandíbula forte. Os olhos amendoados, oblíquos em relação ao nariz, são bem separados. São de um verde único e o mais profundo possível. Os filhotes nascem com os olhos de cor azul e esta só se torna verde a partir dos 2 meses, a cor definitiva sendo em geral adquirida com um ano de idade. Olhos de cores diferentes (heterocromia) são aceitáveis entre os particolores e os brancos, e olhos azuis entre os brancos. A pelagem é muito curta, muito densa, com um pelo fino e deitado.
Filhote com pelagem tabby marrom |
Curiosidades
A gata de tipo oriental, como a de tipo siamês, é particularmente precoce e tem o mesmo ciclo de reprodução. Os primeiros cios ocorrem em média no nono mês. Não é raro constatar cios de 15 em 15 dias na fêmea do oriental. Esta só conhece, raramente, o repouso sexual de outono-inverno, clássico entre as gatas de tipo europeu, por exemplo. A fertilidade da raça é superior à média da espécie felina, frequentemente com seis filhotes por ninhada.
Origem e história
Em seu país de origem, a Tailândia, o oriental e o siamês fazem parte da mesma raça, tendo como única diferença o gene que determina no siamês a divisão peculiar entre as zonas pigmentadas e a cor azul-escura dos olhos. Essa situação existe há muito tempo, como atesta a iconografia de manuscritos da cidade de Ayuthaia, capital do Sião entre 1347 e 1767. Quando a introdução dos primeiros siameses na Europa, ao fim do século XIX, podia-se também ver a exposição "siameses" uniformemente coloridos. Entretanto, ao final da década de 1920, os clubes felinos ingleses decidiram privilegiar a versão colourpoint, sem dúvida julgada a mais original. Isso resultou, nos países ocidentais, numa fase de eclipse dos gatos de tipo oriental uniformemente pigmentados. O tipo reapareceu na Grã-Bretanha na década de 1950, quando um grupo de criadores realizou um programa para obter um gato que teria a nuance chocolate do siamês. Assim nasceram, da mestiçagem entre siameses e europeus, os ancestrais dos orientais chocolate, chamados de havana na Grã-Bretanha. Assim como para os siamês, os britânicos preferem um tipo moderadamente oriental, enquanto os norte-americanos desejam gatos de tipo extremamente oriental. No presente, a raça é muito conhecida no mundo inteiro e é apresentada com regularidade em exposições. Na França, vários criadores se dedicam a raça, que sempre teve apreciadores incondicionais. A raça está inscrita no LOOF, e no Brasil existem alguns criadores.
Variedades
São classificadas em 5 grandes grupos:
1) Pelagem
uniforme - branco (foreign white), preto (ébano), blue (azul),
chocolate (chestnut), lilás (lavender), red (vermelho), cinnamon
(canela), fawn (caramelo);
2) Pelagens tartaruga e derivações
3) Pelagens com a base do pelo descolorida - esfumaçados e prateados;
4) Pelagens tabby - marmorizados, tigrados e mosqueados;
Concursos: Manchas brancas - exceto entre os particolores - e olhos cor de ouro ou acobreados acarretam desqualificação.
Fonte: Larousse do gato e do gatinho, 2 ed., 2010.
Fonte: Larousse do gato e do gatinho, 2 ed., 2010.
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